Manhã de sábado
Depois da tempestade existencial, eu precisava de uma manhã tranqüila. Nada de despertador. Assim, aproveitei a cama quentinha toda para mim (já que o marido não vive sem TV e acabou adormecendo no outro quarto na noite passada). O café eu tomei quase às 10h30. Depois, fui para academia e, de lá, segui para a feirinha na Rua São Domingos do Prata. Enchi o carrinho de frutas, verduras e legumes frescos. O sol de inverno me faz bem (é o único aliás). Por isso, fiz tudo com calma. Há uma banca específica em que o vendedor não me chama de senhora (que eu odeio) ou freguesa, mas de menina (o que me faz ganhar o dia, quando dito da forma sincera como ele diz). Ele sempre me dá desconto e fatias generosas de abacaxi (na temporada) ou melancia (como a que comi hoje). Saí da feira lambuzada e feliz, mesmo tendo gastado mais do que em qualquer sacolão ou supermercado. Ao chegar em casa, peguei os jornais. Li somente a Folha (os outros são a título de clippagem), arrumei a casa, tomei um banho quente e demorado. Uma reunião de trabalho foi cancelada (confesso, achei ótimo) e pude seguir com o sábado de forma serena. Comendo em casa, tirando uma soneca de quase uma hora... No fim da tarde, a única obrigação chata foi ir ao supermercado, porém considerando meu dia até então, nem a fila enorme do caixa ou as várias crianças choronas (sou contra a presença de crianças menores de 10 anos em supermercados porque eles só tocam o terror) me tiraram do sério. No momento, a TV tem dono, que assiste a maratona de Lost (sou a única pessoas que eu conheço que não acha graça em Lost). Não tenho a vaga idéia se iremos ou cinema ou seguiremos bodando. E isso não me preocupa.
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