Dance with me
Venho sorrateiramente quebrando minhas regras.
E isso é muito bom.
Sou do tipo que quando discoteca, não aceita pedidos (aliás, esse blog chama-se Ludj porque adotei o "nome artístico" nos idos de 2001, quando fazia as chamadas "festinhas descontrol": ler no passado ou nas entrelinhas, whatever).
Sexta-feira, acatei um pedido.
Era um moço que não parava de dançar minha playlist de rock.
Ele sorria para mim e eu franzia a testa olhando para o iTunes.
No fim da noite, ele perguntou o que eu tinha de soul.
"Muita coisa", respondi.
Entrei na pasta da Aretha Franklin. Será que eu daria esse gostinho para ele?
Ele veio todo atrevidinho dizendo que ia me passar uma canção por bluetooth.
"Use o meu pendrive", eu disse.
Não fiquei "facinha". Acho que foi mais para "easy going" - ou seria "easy like sunday morning"?.
Quando coloquei o dispositivo no computador, fiquei surpresa com o bom gosto do rapaz.
"Só deixo você usar alguma dessas faixas, se dançar comigo". Ele foi categórico (e irresistível).
Outra regrinha quebrada.
Dançamos.
Os amigos o arrastaram na terceira música. E eu tinha que ir, pois acordaria cedo no dia seguinte.
Da varanda, acenei. E me diverti com a performance "quero voltar" dele.
Não trocamos nomes, números ou beijos.
Ele era um rapaz "cheek to cheek". Ainda que disfarçado de hipster.
E eu? Bem, eu venho tendo encontros maravilhosos e inesperados com o romance.
E isso é muito bom.
Sou do tipo que quando discoteca, não aceita pedidos (aliás, esse blog chama-se Ludj porque adotei o "nome artístico" nos idos de 2001, quando fazia as chamadas "festinhas descontrol": ler no passado ou nas entrelinhas, whatever).
Sexta-feira, acatei um pedido.
Era um moço que não parava de dançar minha playlist de rock.
Ele sorria para mim e eu franzia a testa olhando para o iTunes.
No fim da noite, ele perguntou o que eu tinha de soul.
"Muita coisa", respondi.
Entrei na pasta da Aretha Franklin. Será que eu daria esse gostinho para ele?
Ele veio todo atrevidinho dizendo que ia me passar uma canção por bluetooth.
"Use o meu pendrive", eu disse.
Não fiquei "facinha". Acho que foi mais para "easy going" - ou seria "easy like sunday morning"?.
Quando coloquei o dispositivo no computador, fiquei surpresa com o bom gosto do rapaz.
"Só deixo você usar alguma dessas faixas, se dançar comigo". Ele foi categórico (e irresistível).
Outra regrinha quebrada.
Dançamos.
Os amigos o arrastaram na terceira música. E eu tinha que ir, pois acordaria cedo no dia seguinte.
Da varanda, acenei. E me diverti com a performance "quero voltar" dele.
Não trocamos nomes, números ou beijos.
Ele era um rapaz "cheek to cheek". Ainda que disfarçado de hipster.
E eu? Bem, eu venho tendo encontros maravilhosos e inesperados com o romance.
hahahahahaha, e hoje eu copiei e colei o Vinícius, cujo texto, ai ai ai, era "Para viver um grande amor"!
ResponderExcluirPara viver um grande amor é preciso ensaiar bastante o romance. Eu acredito nisso :)
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