Vendo o domingo passar

Hoje teve almoço em família. Franguinho "suado", receita da vovó Celinha, que mamãe faz com perfeição. De acompanhamento, farofa de couve. Amo couve. Eu já disse que quando eu tinha uns 2-3 anos, fugi do berço na madrugada para atacar a couve do jantar na geladeira? Meus pais preocupados com meu "sumiço" e eu lá, sentada no chão da cozinha comendo feliz a verdura.

Domingo tem um bode clássico, a programação ruim da TV (com futebol e fórmula 1, que eu detesto), o estresse pré-segunda, mas há em mim um quê de nostalgia: era o dia que eu almoçava com meus avós preferidos (não adianta dizer que isso não existe), que os jornais vinham maiores, se espalhavam pela casa e ninguém tinha que arrumar a própria cama.

Eu ainda mantenho certos rituais, como comer ovos mexidos no café da manhã (coisa que não se faz em dia de semana), tomar mais coca-cola do que me permito normalmente, esquecer que inventaram despertador e dormir até umas 11 horas. Até o ano passado cultivei alguns hábitos diferentes, como visitar a Liberdade, o Bixiga, assistir a umas duas ou três sessões de cinema seguidas. Eu fazia isso com amigos, quando recebia visitas familiares e, sobretudo, sozinha.

Em São Paulo percebi que gosto de apreciar a minha companhia num dia de domingo...Como gosto agora, com o Alê e o Téti dormindo.

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