O calor chegou. Com ele, minhas noites revirando na cama, a incômoda sensação de estar sempre transpirando e de não ter nada no armário que fique realmente bom. Quanto mais os anos passam, mais eu fico irritada com a primavera (sou alérgica ao pólen das flores) e com o verão (minha alergia psicológica à estação dura tanto, que virou física). Eu vou morrer reclamando das altas temperaturas, da exposição prolongada aos dias claros e do péssimo gosto que boa parte das pessoas têm ao se vestir durante esses vários meses. Sorvete e cerveja eu tomo mesmo no frio. Não preciso de mais de 20ºC para absolutamente nada em minha existência...

Mas pelo menos existem o ar-condicionado e o cinema, para se fugir do sol (não considero praia e clube como alternativas. Nesses ambientes só enxergo pessoas lambuzadas de óleo, que ficam tostando que nem frango de televisão de cachorro). Com um punhado de protetor na pele, óculos escuros e várias garrafinhas d'água pretendo esconder-me nas salas escuras. Já vi três filmes bem bacanas, que estréiam em setembro. Xeque-Mate e Dois é Bom, Três é Demais entram em cartaz sexta-feira e O Diabo Veste Prada, no dia 22. São as melhores duas horas dos meus dias úteis. Portanto, estou disposta a encarar cineclubes, sessões triplas por amor à arte e a mim mesma.



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