Do Contra - parte um
Se há algo que eventualmente escuto sobre mim - e às vezes - concordo é o fato de ser do contra. Nem acredito que seja uma ofensa, já que a massa homogênia do (con) senso comum nem sempre é atraente. Pensar diferente pode ser simplesmente um toque de personalidade, não um fator intencional para aborrecer o outro.
Comecei a listar a primeira parte de tudo aquilo que a maioria das pessoas que conheço parece aprovar com unanimidade e eu nem sempre. Não quer dizer que eu não goste de Beatles, por exemplo, no entanto prefiro os Rolling Stones. Na minha ordem quase alfabética, acho que são supervalorizados digamos assim:
Açaí - acredito que haja alguma substância viciante nele, pois quem aprecia a fruta não viver sem ela. Experimente dizer que não gosta e ainda, como eu, argumentar que "já que é para comer uma bomba calórica, prefiro Hageen Dazs".
Bacalhau - comi um milhão de vezes e o sabor não me apetece. Tenho a sensação que todo mundo ama e o azar de aniversariar próximo à semana santa.
BBB - Não assisto e acho uma canseira esse "mundo de Marlboro" em torno de pessoas tão fúteis e rasas.
Caetano Veloso - Os discos dele dos anos 60 e 70 são legais. A figura tem sua importância, mas vamos combinar que a mídia querendo que ele dê pitaco em tudo está demais? Ainda mais porque as opiniões dele não são tão relevantes quanto sua obra.
Calor - o país é tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, ok. Mas se a temperatura média fosse de uns 15 graus a menos, eu me sentiria melhor. Tudo que é consenso e envolve as altas temperaturas me incomoda, o que não é, como pernilongos e horário de verão também.
Carnaval - não estudei sociologia para achar esse fenômeno interessante, acho samba-enredo boring e a euforia desnecessária. Curtia o Clóvis Bornay e me fantasiar quando criança. Não gosto de carnaval contemporâneo. Prefiro o vintage.
Carro - acho simplesmente um meio de transporte. Não entendo gente que mora num muquifo e tem um carrão importado na garagem. Para mim as conversas sobre carro e suas ramificações (automobilismo) são extremamente tediosas.
Copa do Mundo - não torço para a Seleção Brasileira e ponto final.
Djavan - Por que raios tem sempre um sujeito nas praças de alimentação fazendo releituras dele?
"Eu amo BH radicalmente" - A campanha é um engodo, o adesivo é ridículo e as variações são piores. Só que agora não basta amar, precisa provar. Socorro!
Feijoada - sei que é um ícone da culinária brasileira. Gosto, mas prefiro frango ao molho pardo.
Continua...
Comecei a listar a primeira parte de tudo aquilo que a maioria das pessoas que conheço parece aprovar com unanimidade e eu nem sempre. Não quer dizer que eu não goste de Beatles, por exemplo, no entanto prefiro os Rolling Stones. Na minha ordem quase alfabética, acho que são supervalorizados digamos assim:
Açaí - acredito que haja alguma substância viciante nele, pois quem aprecia a fruta não viver sem ela. Experimente dizer que não gosta e ainda, como eu, argumentar que "já que é para comer uma bomba calórica, prefiro Hageen Dazs".
Bacalhau - comi um milhão de vezes e o sabor não me apetece. Tenho a sensação que todo mundo ama e o azar de aniversariar próximo à semana santa.
BBB - Não assisto e acho uma canseira esse "mundo de Marlboro" em torno de pessoas tão fúteis e rasas.
Caetano Veloso - Os discos dele dos anos 60 e 70 são legais. A figura tem sua importância, mas vamos combinar que a mídia querendo que ele dê pitaco em tudo está demais? Ainda mais porque as opiniões dele não são tão relevantes quanto sua obra.
Calor - o país é tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, ok. Mas se a temperatura média fosse de uns 15 graus a menos, eu me sentiria melhor. Tudo que é consenso e envolve as altas temperaturas me incomoda, o que não é, como pernilongos e horário de verão também.
Carnaval - não estudei sociologia para achar esse fenômeno interessante, acho samba-enredo boring e a euforia desnecessária. Curtia o Clóvis Bornay e me fantasiar quando criança. Não gosto de carnaval contemporâneo. Prefiro o vintage.
Carro - acho simplesmente um meio de transporte. Não entendo gente que mora num muquifo e tem um carrão importado na garagem. Para mim as conversas sobre carro e suas ramificações (automobilismo) são extremamente tediosas.
Copa do Mundo - não torço para a Seleção Brasileira e ponto final.
Djavan - Por que raios tem sempre um sujeito nas praças de alimentação fazendo releituras dele?
"Eu amo BH radicalmente" - A campanha é um engodo, o adesivo é ridículo e as variações são piores. Só que agora não basta amar, precisa provar. Socorro!
Feijoada - sei que é um ícone da culinária brasileira. Gosto, mas prefiro frango ao molho pardo.
Continua...
Oi Lud!
ResponderExcluirMe identifiquei tanto, principalmente nos itens:
1 -"Eu amo BH radicalmente"nunca vi algo tão bizarro.
2 - Copa do mundo eu odeio.
3 - Calor - minha pressão chega ao reino abissal e eu viro uma lesma
4 - Carnaval - Bornay era ótimo. Virou sinônimo de coisas boas entre alguns amigos. Quandoalgo é insuperável dizemos que "É Bornay!"
5 - Açaí - nunca tomei, não gosto nem da cor e também me irrito com a veneração alheia.
Se isso é ser do contra, quero fazer parte do seu clube.
um beijo,
Flavinho
Amore, bem vindo ao clube. Já está na diretoria. Hahaha. Beijos
ResponderExcluirBacalhau além de ruim é fedorento. Caetano Veloso fala muito e não diz nada. Açaí é bom, mas Hageen Dazs com certeza é melhor. Feijoada eu adoro, mas só se puder tomar 10 cervejas bem geladas antes. BH? Eu amo parcialmente. Copa do mundo é um saco. Carnaval era bom só na infância e talvez na adolecência. BBB é uma idiotice, mas meu lado sádico até gosta de ver aquele pessoal se arrebentar naquela casa de vez enquando. E o Glauber rocha é um lixo.
ResponderExcluirE minha turma do contra vai crescendo...hahahaha
ResponderExcluir