WTC
Hoje eu queria uma torre gêmea para pelo menos dividir comigo os sucessivos os ataques...
Como falei com minha amiga Fernandinha no meio da tarde, "fofa, me elogia, porque a coisa tá feita pro meu lado. Da primeira hora útil até o agora só levei crítica pesada. Tô me sentindo o próprio World Trade Center e visualizando o sorrisinho cínico de Osama Bin Laden nesse momento".
Associações infames à parte, eu como uma pessoa que acredita em teorias da conspiração, luas fora de curso, Mercúrios retrógrados, leis de Murphy, no ditado criado por um conhecido, "há males que vêm para fuder" e outras "amenidades" do tipo, tive meu dia de Geni. E dá-lhe pedrada até quando eu achava que estava acertando.
A coisa ficou tão insana que, por alguns momentos, achei que os críticos em questão - de mais de um exército, como no War, diga-se - estavam fazendo uma pegadinha. No fim, alguém ia me ligar e dizer que impulsionou minha perda de apetite, dor de barriga, agitação e outras zicas porque foi combinado: eu estaria sendo filmada. Algo como "Show de Truman".
Ouvir umas verdades faz parte, reconhecer o erro (como eu fiz) nem sempre, tentar reverter o jogo, pode ao menos ser um sinal de maturidade, humildade, profissionalismo, sei lá. Até essa hora eu estava topando. Surgiu ali uma certa onda positiva, comum ao mundo corporativo e ao futebol. "Vamos acionar o botão Jerry Maguire", imaginei. Porém no meio do caminho - e ao ligar o celular - tinha mais pedra, que vieram justamente de onde tudo parecia caminhar bem. Então alguém te diz que você precisa produzir e pensar para quem ganha justamente para produzir e pensar. Aquele filme citado, acabou de se queimar.
Como trabalho com gente/empresas e veículos conhecidos, vou permanecer na metáfora. Todo mundo sabe quem é a autora dessa bagaça. E como prega o popular, quem abaixa demais, acaba mostrando a calcinha...
Eu já cansei de pedir para parar o carro que eu quero descer aqui nesse blog. Todo mundo engole sapo em qualquer trabalho, eu sei. Não adianta achar que montar uma tendinha de sanduíche na praia vai amenizar ou que fazer um mestrado e repassar conhecimentos para os jovens será mais nobre e menos estafante que o dia a dia do jornalismo de redação ou de assessoria (que pela prática tenho certeza que é muito, mas muito mais exigido).
Não adianta. Eu não sou otimista, não tenho fé alguma na humanidade, acho que o cada um por si é o lema desse milênio. Meus sonhos foram todos vendidos, como cantou o Cazuza, e me odeio quando caio na ingenuidade de achar que o jornalista do outro lado é parceiro (termo que, aliás, eu abomino) ou que vou atender minimamente às expectativas de quem me contrata. Isso porque quem me contrata quer, por razões óbvias (está pagando), capa da Folha, inserção no Fantástico. Isso para falar da ambição local, pois a CNN não é mais o limite. Nesse pacote incluem-se também idéias geniais, planejamentos estratégicos dignos da Tropa de Elite, diplomacia que nem a ONU é capaz de ter, gentileza e sensibilidade que não necessariamente sejam à flor da pele.
Há pouquíssimo tempo eu editaria no dia de hoje uma espécie de "Império Contra- Ataca". É bom lembrar que jamais dou a outra face (não faz parte da minha natureza ariana), entretanto estou aprendendo a relevar porque sei que em mais de um momento meus interlocutores - no auge da "malhação do Judas" - cometeram seus equívocos. Eles também são humanos e me deram mais de uma página em branco para o relatório de justificativas.
Eu devia estar preenchendo tópico a tópico desse texto técnico agora, mas estou exausta, chateada e me sentindo impotente. Não deveria perder tempo com o desabafo no blog. Só que isso é inerente a mim.
Nessa altura, lembro-me de um ex cliente, que considero um amigo falou, há pouco mais de um ano, que contratou minha empresa para um job porque nós éramos sensíveis e para trabalhar com o que trabalhamos, deveríamos ser respeitados. Nunca vou me esquecer disso. Pois esse cara, que é super fodão, é mesmo como poucos.
Vou pra casa. Chega de fritar.
Como falei com minha amiga Fernandinha no meio da tarde, "fofa, me elogia, porque a coisa tá feita pro meu lado. Da primeira hora útil até o agora só levei crítica pesada. Tô me sentindo o próprio World Trade Center e visualizando o sorrisinho cínico de Osama Bin Laden nesse momento".
Associações infames à parte, eu como uma pessoa que acredita em teorias da conspiração, luas fora de curso, Mercúrios retrógrados, leis de Murphy, no ditado criado por um conhecido, "há males que vêm para fuder" e outras "amenidades" do tipo, tive meu dia de Geni. E dá-lhe pedrada até quando eu achava que estava acertando.
A coisa ficou tão insana que, por alguns momentos, achei que os críticos em questão - de mais de um exército, como no War, diga-se - estavam fazendo uma pegadinha. No fim, alguém ia me ligar e dizer que impulsionou minha perda de apetite, dor de barriga, agitação e outras zicas porque foi combinado: eu estaria sendo filmada. Algo como "Show de Truman".
Ouvir umas verdades faz parte, reconhecer o erro (como eu fiz) nem sempre, tentar reverter o jogo, pode ao menos ser um sinal de maturidade, humildade, profissionalismo, sei lá. Até essa hora eu estava topando. Surgiu ali uma certa onda positiva, comum ao mundo corporativo e ao futebol. "Vamos acionar o botão Jerry Maguire", imaginei. Porém no meio do caminho - e ao ligar o celular - tinha mais pedra, que vieram justamente de onde tudo parecia caminhar bem. Então alguém te diz que você precisa produzir e pensar para quem ganha justamente para produzir e pensar. Aquele filme citado, acabou de se queimar.
Como trabalho com gente/empresas e veículos conhecidos, vou permanecer na metáfora. Todo mundo sabe quem é a autora dessa bagaça. E como prega o popular, quem abaixa demais, acaba mostrando a calcinha...
Eu já cansei de pedir para parar o carro que eu quero descer aqui nesse blog. Todo mundo engole sapo em qualquer trabalho, eu sei. Não adianta achar que montar uma tendinha de sanduíche na praia vai amenizar ou que fazer um mestrado e repassar conhecimentos para os jovens será mais nobre e menos estafante que o dia a dia do jornalismo de redação ou de assessoria (que pela prática tenho certeza que é muito, mas muito mais exigido).
Não adianta. Eu não sou otimista, não tenho fé alguma na humanidade, acho que o cada um por si é o lema desse milênio. Meus sonhos foram todos vendidos, como cantou o Cazuza, e me odeio quando caio na ingenuidade de achar que o jornalista do outro lado é parceiro (termo que, aliás, eu abomino) ou que vou atender minimamente às expectativas de quem me contrata. Isso porque quem me contrata quer, por razões óbvias (está pagando), capa da Folha, inserção no Fantástico. Isso para falar da ambição local, pois a CNN não é mais o limite. Nesse pacote incluem-se também idéias geniais, planejamentos estratégicos dignos da Tropa de Elite, diplomacia que nem a ONU é capaz de ter, gentileza e sensibilidade que não necessariamente sejam à flor da pele.
Há pouquíssimo tempo eu editaria no dia de hoje uma espécie de "Império Contra- Ataca". É bom lembrar que jamais dou a outra face (não faz parte da minha natureza ariana), entretanto estou aprendendo a relevar porque sei que em mais de um momento meus interlocutores - no auge da "malhação do Judas" - cometeram seus equívocos. Eles também são humanos e me deram mais de uma página em branco para o relatório de justificativas.
Eu devia estar preenchendo tópico a tópico desse texto técnico agora, mas estou exausta, chateada e me sentindo impotente. Não deveria perder tempo com o desabafo no blog. Só que isso é inerente a mim.
Nessa altura, lembro-me de um ex cliente, que considero um amigo falou, há pouco mais de um ano, que contratou minha empresa para um job porque nós éramos sensíveis e para trabalhar com o que trabalhamos, deveríamos ser respeitados. Nunca vou me esquecer disso. Pois esse cara, que é super fodão, é mesmo como poucos.
Vou pra casa. Chega de fritar.
Lud, vc é ótima! Lembra disto...
ResponderExcluirBjo