Vida cinéfila: Vi e recomendo O Cheiro do Ralo e Pequena Miss Sunshine. O primeiro será exibido na 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e o segundo estréia no dia 20 de outubro, exatamente quando o evento começa. Amanhã assistirei a Volver, do Almodovar, um dos meus cineastas favoritos. Quase dormi em Sonhos de Peixe, exibido no sábado. Achei besteira minha aliviar as idéias pegando filmes bobos como Armações do Amor e Louco por Elas (sim, estou começando a declinar de comédias românticas. Nenhuma me fez suspirar desde Simplesmente Amor). Dormi na metade de Homem Urso apenas porque estava destruída pelo cansaço. Hoje eu termino porque o documentário parece realmente muito interessante. Isso depois de ir a pré-estreia de Fica Comigo Essa Noite.

Vida boêmia:Saí sábado com a turma do jornal. Não só do JT como do Estadão e do Guia, seus respectivos e respectivas. Segurei minha velinha básica. Já estou ficando boa nisso. No domingo almocei com a Mari e o Marcelo. Foi bem divertido, embora eu quisesse ter dormido mais. De fato, eu preciso dormir mais. Pelo menos umas sete horas para ficar com uma aparência digna. Outro dia, um maquiador falou que eu estava com olheiras terríveis. Sim, eu me importo com opinião de profissionais da beleza. Gostaria muito de ter ido ao casamento da Giovana e do Rodrigo. Foi em Vitória e eu não tinha como ir. Pelo menos vou passar um feriadão merecido em casa e encontrar os amigos.

Vida Corajosa:Habitualmente, meus posts de segunda são meio mal humorados. Esse não. Minha semana terá dois dias úteis na teoria (sei que na prática não funciona muito), irei para BH amanhã, como já disse acima, e recebi um email do meu tio Fábio. Na verdade, um convite para ver a cadeira que ele criou no Salão do Inventor. Quem acompanha o meu blog já leu e comentou um texto que escrevi sobre quando ele amputou a perna há algum tempo. Pois bem, na época ele entrou numa depressão da pesada e foi morar em nossa casa. Cedi meu quarto a ele e passei uns meses com minha irmã, na cama da minha mãe. Ela dormiu na cama da minha irmã. Foi um misto de sensações e experiências. Talvez a mais bizarra foi contratar um travesti como empregada. Partindo da minha família, algo extremamente normal. Enfim, ele saiu da depressão, foi morar com meu primo e seguiu em frente. Como ninguém da minha família é chegado em muletas espirituais, mesmo que tenhamos muita fé, não propagou nenhuma mensagem edificante por aí. Utilizou seu maior talento. Sentou à prancheta e desenhou aquela que lhe daria mobilidade e, por fim, ajudaria tantos outros. Se eu passasse por uma experiência assim, eu provavelmente escreveria um livro, sei lá. O que importa é que sinto muito, mas muito orgulho mesmo do meu tio Fábio. Ele é um homem de poucas palavras, tem um temperamento difícil (como todos os Azevedo) e um super coração (como quase todos os Azevedo). Tem, acima de tudo, qualidades de muitos invejam ou pelo menos deveriam: inteligência e perseverança. Dá-lhe Jubão!

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