Com tanta água correndo, nem comentei sobre referendo no blog. Bom, não me posicionei pelo sim ou pelo não simplesmente porque não votar era uma certeza, já que estaria em São Paulo. Eu não compraria uma arma nunca e acho que portar um revólver em casa não livra ninguém da violência. Hoje, passando pelo Pensata, vi esse artigo pertinente.
Lula não perdeu. O medo é que venceu - Gilberto Dimenstein
Muita gente está interpretando a derrota do "sim" como também a derrota do presidente Lula que, por seu desgaste, teria recebido um "não" dos eleitores. Se isso ocorreu foi um detalhe. Não foi Lula que perdeu --foi o medo que venceu.
No final das contas, o que importa é o seguinte: os eleitores demonstraram que se sentem desprotegidos, vivem sitiados e não confiam na polícia para defendê-los. O que, vamos convir, pode ter algum exagero, mas, em essência, está certo: o número de crimes aumenta e lemos periodicamente notícias sobre a fragilidade das forças de segurança ou, pior, o envolvimento de policiais no crime organizado --e até no desorganizado.
Se os eleitores caíram na ilusão de que se estariam mais protegidos com uma arma na mão é porque estavam baseados em algo bem real: a incapacidade do poder público em protegê-los.
Lula não perdeu. O medo é que venceu - Gilberto Dimenstein
Muita gente está interpretando a derrota do "sim" como também a derrota do presidente Lula que, por seu desgaste, teria recebido um "não" dos eleitores. Se isso ocorreu foi um detalhe. Não foi Lula que perdeu --foi o medo que venceu.
No final das contas, o que importa é o seguinte: os eleitores demonstraram que se sentem desprotegidos, vivem sitiados e não confiam na polícia para defendê-los. O que, vamos convir, pode ter algum exagero, mas, em essência, está certo: o número de crimes aumenta e lemos periodicamente notícias sobre a fragilidade das forças de segurança ou, pior, o envolvimento de policiais no crime organizado --e até no desorganizado.
Se os eleitores caíram na ilusão de que se estariam mais protegidos com uma arma na mão é porque estavam baseados em algo bem real: a incapacidade do poder público em protegê-los.
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