Montevidéu
Por razões que não cabem análise, viajo menos do que gosto e preciso. Tirei poucas férias na vida. De 30 dias foram três. Mas não fico me lamentando e aproveito para comer, beber e viver intensamente os curtos períodos. Tirei 10 dias maravilhosos agora em novembro e segui com meu amor para a capital do Uruguai. Deixamos de fazer muitas coisas, é fato. Porém tenho essa mania de ter uma pendência que me estimule a voltar.
No caso de Montevidéu, eu viveria fácil lá, por mais que conhecesse cada cantinho. Andar por ruas planas, sentir o vento que vem do mar, tomar vinhos e conversar com as pessoas que mal conheço me encantam. Por causa de Pepe Mujica, que hoje deixa de ser presidente por lá, muita gente tem escolhido o destino para o descanso. Assim os próprios montevideanos dizem.
A cidade é limpa e mesmo na área nobre não está gradeada de modo neurótico. Não há catracas nos ônibus. Os homens se cumprimentam beijando os outros. Como é permitido fumar maconha, jovens passam a tarde de sábado nas praças ao lado de velhinhos que não fazem cara de horror. Casais gays andam de mãos dadas na feira grande de domingo. Até os partidos conservadores e progressistas coexistem sem a agressividade que se viu no Brasil. Todos tomam chimarrão o tempo todo. O sal na comida é o grande vilão e é possível nos dias úteis ver os executivos almoçando tomando uma tacinha de vinho. Foram muitas surpresas boas e pouquíssima vontade de voltar para casa. Por isso, mais do que um post, vou iniciar uma série por aqui.
No caso de Montevidéu, eu viveria fácil lá, por mais que conhecesse cada cantinho. Andar por ruas planas, sentir o vento que vem do mar, tomar vinhos e conversar com as pessoas que mal conheço me encantam. Por causa de Pepe Mujica, que hoje deixa de ser presidente por lá, muita gente tem escolhido o destino para o descanso. Assim os próprios montevideanos dizem.
A cidade é limpa e mesmo na área nobre não está gradeada de modo neurótico. Não há catracas nos ônibus. Os homens se cumprimentam beijando os outros. Como é permitido fumar maconha, jovens passam a tarde de sábado nas praças ao lado de velhinhos que não fazem cara de horror. Casais gays andam de mãos dadas na feira grande de domingo. Até os partidos conservadores e progressistas coexistem sem a agressividade que se viu no Brasil. Todos tomam chimarrão o tempo todo. O sal na comida é o grande vilão e é possível nos dias úteis ver os executivos almoçando tomando uma tacinha de vinho. Foram muitas surpresas boas e pouquíssima vontade de voltar para casa. Por isso, mais do que um post, vou iniciar uma série por aqui.
Uhuuu! Viva o blog! Viva a Lud! Via a série dos los Hermanitos!
ResponderExcluirobrigada, querida! beijos
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