E quando eu estava quase dormindo...

O telefone toca.
Do outro lado, um assunto pouco relevante para o momento.
Quase meia-noite.
Meu sono leve, escasso e tão desejado se foi.
Peguei de volta o livro que havia deixado na cabeceira.
E o livro, tão interessante, se foi.
Pensei que depois de emendar um sobre saudades com outro sobre separação/perda, eu devia buscar algo mais divertido ou fantástico.
Fiquei revirando na cama, pedindo que um mínimo bocejo viesse me confortar.
Nada, apenas a fritação habitual.
Vontade que as correntes do tempo parem de se arrastar à sua maneira. Ao menos uma vez, os minutos poderiam correr conforme minha vontade.
Uma hora após me revirar como louca, a ponto de sentir calor, me dou por vencida.
E venho até aqui.
Escrevo-apago-reescrevo.
Há poucos carros na rua.
Junho começou.
Hoje tem eclipse.
Serão 3 no mês 6.
Li na Susan Miller.
Mês bom para finanças e empreendimentos que os arianos fizerem.
Porém, existem riscos de desentendimentos com pessoas próximas.
Whatever works.
Fico menos ansiosa quando os astros anunciam como será meu amanhã, ainda que isso tudo seja como a meteorologia.
De repente, a chuva cai.
E eu quase sempre estou debaixo de uma marquise porque não dei ouvidos à minha mãe.
Todavia, nem todo conselho que segui até o momento foi sábio.
Como avaliar se vale acatar a voz da experiência ou arriscar?
Penso em ouvir música calma, preparar um leite quente com mel.
Lembro-me do pilates que não posso, de novo, perder daqui a pouco.
Um telefonema e a conexão com Morpheu caiu.
Respiro, suspiro, inspiro.
Quase duas da manhã.
Eu devia acordar sem olheiras, sem cansaço.

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