Eu tive fora uns dias...

Fora do universo paralelo de blog, orkut e até e-mail. A Caixa Postal lotada e poucas respostas às mensagens que recebo. Tudo por causa do trabalho, da correria, da falta de inspiração que bate de vez em quando. Porque blog é que nem seriado. Algumas temporadas (como a nona do Friends) são chatas, sem novidades. É estranho ter "leitores" e dar satisfação quando não se escreve há dois dias!

Essa semana a mente parece um liqüidificador. Penso na falta de grana, no que farei nos próximos meses: tento mudar de profissão? De cidade? De país? "Caso ou compro bicicleta" não é problema, já que estou com o maior pique no spinning e acredito, até o momento, ter encontrado no Alê "um caminho, um motivo, um lugar para eu poder repousar meu amor".

Penso também em passagens banais do meu cotidiano. Outro dia fiquei imaginando como seria se comportar com uma criança de 5 anos, quando o coleguinha diz algum desaforo e a outra tapa os ouvidos e começa a cantarolar alto...Estou criando uns slogans imaginários, como "Banco Real, o banco da sua (dí)vida". Observo as feiras livres nas ruas e tenho vontade de comer biscoito casadinho. Estou no final de um livro - Nova York antes e depois de 11 de setembro, do Sérgio Dávila - e não sei o que ler agora. Vou ao Salão do Livro, que me dá mais prazer do que o de beleza, onde as pessoas só falam de novela. E eu não vejo nenhuma. Não dirijo e não entendo o porquê de alguns motoristas tirarem meleca do nariz no sinal. Queria voltar a comprar CDs e aprender línguas. Encontrei pessoas que eu não via desde a faculdade nessa semana, e não estou conseguindo uma brecha para sair com meus amigos, ir ao cinema e até ao FIT...

O dever me chama. Amanhã, quem sabe, tem mais.

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