Quando um dia especial não passa de um dia comum
Com a proximidade do aniversário de uma de suas melhores amigas, ela se deu conta de que fazia um ano que se sentia "namorada" dele. Decidiu, então, encomendar uma cesta de café da manhã para surpreendê-lo. No cartão escreveu porque considerava o dia 16 de março tão importante. Há um ano ela estava numa festa (e não conseguia parar de pensar nele). Na madrugada, recebeu um recado no celular (era dele). Foi quando teve certeza de que valia a pena investir na relação.
Às vésperas do que seria a celebração de um ano, ela preferiu não deixar pistas, pois mulheres normalmente se ligam em datas. Ela queria mostrar para ele o quanto estava feliz e o amava.
Claro que o destino tratou de conspirar contra (quem sabe não seria um sinal?): surgiram mais trabalhos e um horário na urgência médica (não no salão de beleza, como ela havia marcado).
Nada disso, porém a desanimou. Ela enviou a cesta. E como não obteve retorno, ligou para a empresa e questionou se o serviço havia sido feito. Lógico, responderam.
Ela ligou para ele, que disse ter recebido sim. Assim como quem recebe um telegrama. Ela ficou, a princípio, sem reação. Perguntou se ele gostou do presente, do cartão. Ele afirmou que nem se lembrava daquele mensagem deixada na secretária eletrônica dela...
Ela encerrou a ligação e tentou conter seu despontamento. O problema já não era mais o dia em si, embora quisesse uma noite bacana da qual pudesse recordar. O dia 16 não deveria representar para eles um número da sorte, que pudesse ser utilizado no bilhete da megasena. Não era essa a intenção. A data era um mero motivo para eles festejarem juntos tudo de bom que construíram.
Ela queria o mínimo. E se lembrou de todas as vezes que recebeu flores, de como era maravilhoso ser surpreendida com tanto carinho. Talvez estivesse exigindo o máximo sem se dar conta.
E sendo assim, a música cantada por Billie Holiday não sai da cabeça...
I´m a fool to love you
I'm a fool to love you
I'm a fool to love you
To want a love that can't be true
A love that's there for others too
I'm a fool to hold you
Such a fool to hold you
To seek a kiss not mine alone
To share a kiss that devil has known
Time and time again
I said I'd leave you
Time and time again I went away
But then would come the time
When I would need you
And once again these words I had to say
Take me back, I love you
I need you
I know it's wrong, it must be wrong
But right or wrong
I can't get along
Without you
Com a proximidade do aniversário de uma de suas melhores amigas, ela se deu conta de que fazia um ano que se sentia "namorada" dele. Decidiu, então, encomendar uma cesta de café da manhã para surpreendê-lo. No cartão escreveu porque considerava o dia 16 de março tão importante. Há um ano ela estava numa festa (e não conseguia parar de pensar nele). Na madrugada, recebeu um recado no celular (era dele). Foi quando teve certeza de que valia a pena investir na relação.
Às vésperas do que seria a celebração de um ano, ela preferiu não deixar pistas, pois mulheres normalmente se ligam em datas. Ela queria mostrar para ele o quanto estava feliz e o amava.
Claro que o destino tratou de conspirar contra (quem sabe não seria um sinal?): surgiram mais trabalhos e um horário na urgência médica (não no salão de beleza, como ela havia marcado).
Nada disso, porém a desanimou. Ela enviou a cesta. E como não obteve retorno, ligou para a empresa e questionou se o serviço havia sido feito. Lógico, responderam.
Ela ligou para ele, que disse ter recebido sim. Assim como quem recebe um telegrama. Ela ficou, a princípio, sem reação. Perguntou se ele gostou do presente, do cartão. Ele afirmou que nem se lembrava daquele mensagem deixada na secretária eletrônica dela...
Ela encerrou a ligação e tentou conter seu despontamento. O problema já não era mais o dia em si, embora quisesse uma noite bacana da qual pudesse recordar. O dia 16 não deveria representar para eles um número da sorte, que pudesse ser utilizado no bilhete da megasena. Não era essa a intenção. A data era um mero motivo para eles festejarem juntos tudo de bom que construíram.
Ela queria o mínimo. E se lembrou de todas as vezes que recebeu flores, de como era maravilhoso ser surpreendida com tanto carinho. Talvez estivesse exigindo o máximo sem se dar conta.
E sendo assim, a música cantada por Billie Holiday não sai da cabeça...
I´m a fool to love you
I'm a fool to love you
I'm a fool to love you
To want a love that can't be true
A love that's there for others too
I'm a fool to hold you
Such a fool to hold you
To seek a kiss not mine alone
To share a kiss that devil has known
Time and time again
I said I'd leave you
Time and time again I went away
But then would come the time
When I would need you
And once again these words I had to say
Take me back, I love you
I need you
I know it's wrong, it must be wrong
But right or wrong
I can't get along
Without you
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