Sobre realidades e cigarros
Seria muito oportuno acender um cigarro neste momento. Mas eu não fumo. Não há tragada para contemplar a noite vazia ao meu redor, para acompanhar uma dose de Jack Daniels ou para ser parte de um ritual entre amantes.
Seria urgente entrar na minha própria ficção. Observar o céu ao invés do relógio, esse eterno monitor da tal hora de dormir, que nunca vem fácil. Uma dose cairia bem, no entanto bebo um refrigerante zero caloria, sem cafeína para colaborar com o relógio supracitado. A cama está arrumada, impecável e esperando apenas por mim.
Seria excelente não ter o dia seguinte com as perspectivas que se apresentam. A improbabilidade do cigarro, portanto, faz todo o sentido.
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