Nem é bem calmaria...
Tenho pensado no mar.
Não é bem a imagem de férias, dia de luz, festa de sol.
Me vejo olhando o mar; o mar imaginário que não virou cartão postal.
E na playlist, "12 Quedas" do China.
Tenho pensado em como essa letra diz muito sobre meu passado recente ou como me comportei quando deixei o meu destino para trás...
12 Quedas
China
Eu deixei o meu destino para trás
Como um rio desci doze andares
Doze quedas pra chegar no mar
Eu nadei contra toda corrente
Que tentou me afogar na ilusão
De um céu azul
O sal curou minhas feridas
E as ondas vem beijar meus pés
Mas de que adianta ter o mar
Se sou mais um rio que secou
Nem meu choro vai conseguir fazer
Uma nascente nova de esperança pra eu viver
Eu deixei todo o desejo me guiar
Me entreguei por tanta vezes
Sentimentos jogados no chão
E nadei contra toda corrente
Que tentou me afogar na ilusão
De um céu azul
O sal curou minhas feridas
E as ondas vem beijar meus pés
Mas de que adianta ser o mar
Se sou mais um rio que secou
Nem meu choro vai conseguir fazer
Uma nascente nova de esperança pra eu viver
Se sou mais um rio que secou
Nem meu choro vai conseguir fazer
Uma nascente nova de esperança pra eu viver
Tenho pensado no mar um tanto estático, como o momento presente. Não é bem calmaria. Venho me conhecendo o suficiente para saber que a decisão de levar a bóia à tira-colo é sábia. Nada de mergulhar sem saber qual a profundidade do mar, rio, piscina, fonte ou bacia. Chega de se "afogar na ilusão de um céu azul". Ao menos por hora. Por hora, não é bem calmaria, é pausa mesmo: mar em dia de chuva fina, sem vento ou ondas revoltas.
Tenho pensado em "12 Quedas" e na parte da letra na qual não me encaixo. Eu vejo um mar imaginário. Quem sabe porque sempre estive longe dele. Sou das montanhas e preciso viajar para pisar na areia. Talvez minhas analogias sejam outras, assim como minhas impressões sobre aquele infinito verde-azulado. A "nascente nova de esperança pra eu viver" é algo em que acredito, ainda que sugira agora a apatia (e nem é somente sugestão). Mas definitivamente, não sou mais um rio que secou. Seja nas profundezas oceânicas ou brincando com um caranguejinho grauçá na praia, a tal esperança aparecerá, em algum verão desses.
Tenho pensado no mar.
E por mais que não seja a imagem - longínqua - das férias, elas bem que podiam vir logo para eu mergulhar no mar.
Simples Assim:
Não é bem a imagem de férias, dia de luz, festa de sol.
Me vejo olhando o mar; o mar imaginário que não virou cartão postal.
E na playlist, "12 Quedas" do China.
Tenho pensado em como essa letra diz muito sobre meu passado recente ou como me comportei quando deixei o meu destino para trás...
12 Quedas
China
Eu deixei o meu destino para trás
Como um rio desci doze andares
Doze quedas pra chegar no mar
Eu nadei contra toda corrente
Que tentou me afogar na ilusão
De um céu azul
O sal curou minhas feridas
E as ondas vem beijar meus pés
Mas de que adianta ter o mar
Se sou mais um rio que secou
Nem meu choro vai conseguir fazer
Uma nascente nova de esperança pra eu viver
Eu deixei todo o desejo me guiar
Me entreguei por tanta vezes
Sentimentos jogados no chão
E nadei contra toda corrente
Que tentou me afogar na ilusão
De um céu azul
O sal curou minhas feridas
E as ondas vem beijar meus pés
Mas de que adianta ser o mar
Se sou mais um rio que secou
Nem meu choro vai conseguir fazer
Uma nascente nova de esperança pra eu viver
Se sou mais um rio que secou
Nem meu choro vai conseguir fazer
Uma nascente nova de esperança pra eu viver
Tenho pensado no mar um tanto estático, como o momento presente. Não é bem calmaria. Venho me conhecendo o suficiente para saber que a decisão de levar a bóia à tira-colo é sábia. Nada de mergulhar sem saber qual a profundidade do mar, rio, piscina, fonte ou bacia. Chega de se "afogar na ilusão de um céu azul". Ao menos por hora. Por hora, não é bem calmaria, é pausa mesmo: mar em dia de chuva fina, sem vento ou ondas revoltas.
Tenho pensado em "12 Quedas" e na parte da letra na qual não me encaixo. Eu vejo um mar imaginário. Quem sabe porque sempre estive longe dele. Sou das montanhas e preciso viajar para pisar na areia. Talvez minhas analogias sejam outras, assim como minhas impressões sobre aquele infinito verde-azulado. A "nascente nova de esperança pra eu viver" é algo em que acredito, ainda que sugira agora a apatia (e nem é somente sugestão). Mas definitivamente, não sou mais um rio que secou. Seja nas profundezas oceânicas ou brincando com um caranguejinho grauçá na praia, a tal esperança aparecerá, em algum verão desses.
Tenho pensado no mar.
E por mais que não seja a imagem - longínqua - das férias, elas bem que podiam vir logo para eu mergulhar no mar.
Simples Assim:
Nossa Lud, todos os posts que vc coloca me dá vontade de entrar dentro deles e gritar (meu Deus isso tudo ta dentro de mim também, você é genial. Parabens
ResponderExcluirOhhh lindeza, obrigada! Assim fico sem graça! Beijos
ResponderExcluir