Ano ruim X ano difícil
Dezembro tem essa coisa. Mal começa e já tem gente gritando "que venha o próximo ano!' Sem dúvida, poucos meses são mais rápidos, etílicos e reflexivos: "poxa, 2013 voou!", "como vou conseguir participar de tantas festas? Esse povo é foda! Não rola de empurrar para janeiro?", "não fiz nada do que planejei!"...Todas essas questões me atravessam.
No ano em que passei férias em Buenos Aires.
No ano em que vi o show do Radiohead.
No em em que minha melhor amiga morreu (que foi o ano em que me separei).
Há anos ruins e difícies. Fácil confundir e misturar os dois.
Dezembro nem acabou e já tenho a nota para atribuir a 2013.
Não tomou bomba, mas me proporciou um dos maiores períodos de sufoco financeiro da vida.
Vendi meus vestidos legais, se tivesse férias, não poderia fazer uma super viagem, acabei com a minha poupança...tudo para pagar contas.
Morar sozinha é caro.
Mas posso tomar cerveja segunda-feira, deixar a cama desarrumada, ter o controle remoto só para mim e andar de calcinha apenas.
Morar sozinha é liberdade.
2013 me ensinou muita coisa. Algumas na marra. Percebi sem muito esforço que tinha amigos (poucos) independentemente de ser ou não "alguém na noite", passei mais sábados em casa, cumpri minha meta de não me envolver com idiotas, porém larguei a dieta...não se pode ter tudo!
Um ano atrás, eu comprava presentes de Natal. Hoje são lembrancinhas.
Eu tinha uma sensação de que aquele ensaio viraria uma relação. Naufragou rápido. Eu passei um bom período repensando tudo.
Foi em agosto, aquele mês que a maioria detesta.
Ele apareceu e cuidou de mim.
Assim, de imediato.
Quando o beijei, em outubro, não quis mais beijar ninguém.
Mas, vamos lá, 2013 não é fácil.
Eu preciso de um táxi, um ônibus, um avião e outro táxi para chegar até a casa dele.
Mesmo assim, a parte boa e fácil é imaginar a gente ouvindo música junto, fazendo massa e planos.
Me dá um medo bobo e infatil, às vezes, de perdê-lo. E acho que já disse isso ao telefone, depois de uns drinks.
Um encontro. Decisivo para não ser um ano ruim.
2013 foi difícil apenas.
Todavia, não foi só um encontro.
Eu esperei três anos até achar quem realmente valesse a pena.
Alguém que eu quisesse sufocar de beijos.
Alguém para quem pudesse ligar para falar bobeiras.
Alguém que tivesse a cumplicidade para entender o que nem sempre digo.
Então, eu contos os dias.
Então, eu olho pras estrelas.
E se o mar for revolto, ele vai me dar a mão.
Se o tempo assim quiser, teremos anos pela frente.
Que sejam fáceis, que sejam bons.
Porque na astrologia eu até parei de acreditar.
No ano em que passei férias em Buenos Aires.
No ano em que vi o show do Radiohead.
No em em que minha melhor amiga morreu (que foi o ano em que me separei).
Há anos ruins e difícies. Fácil confundir e misturar os dois.
Dezembro nem acabou e já tenho a nota para atribuir a 2013.
Não tomou bomba, mas me proporciou um dos maiores períodos de sufoco financeiro da vida.
Vendi meus vestidos legais, se tivesse férias, não poderia fazer uma super viagem, acabei com a minha poupança...tudo para pagar contas.
Morar sozinha é caro.
Mas posso tomar cerveja segunda-feira, deixar a cama desarrumada, ter o controle remoto só para mim e andar de calcinha apenas.
Morar sozinha é liberdade.
2013 me ensinou muita coisa. Algumas na marra. Percebi sem muito esforço que tinha amigos (poucos) independentemente de ser ou não "alguém na noite", passei mais sábados em casa, cumpri minha meta de não me envolver com idiotas, porém larguei a dieta...não se pode ter tudo!
Um ano atrás, eu comprava presentes de Natal. Hoje são lembrancinhas.
Eu tinha uma sensação de que aquele ensaio viraria uma relação. Naufragou rápido. Eu passei um bom período repensando tudo.
Foi em agosto, aquele mês que a maioria detesta.
Ele apareceu e cuidou de mim.
Assim, de imediato.
Quando o beijei, em outubro, não quis mais beijar ninguém.
Mas, vamos lá, 2013 não é fácil.
Eu preciso de um táxi, um ônibus, um avião e outro táxi para chegar até a casa dele.
Mesmo assim, a parte boa e fácil é imaginar a gente ouvindo música junto, fazendo massa e planos.
Me dá um medo bobo e infatil, às vezes, de perdê-lo. E acho que já disse isso ao telefone, depois de uns drinks.
Um encontro. Decisivo para não ser um ano ruim.
2013 foi difícil apenas.
Todavia, não foi só um encontro.
Eu esperei três anos até achar quem realmente valesse a pena.
Alguém que eu quisesse sufocar de beijos.
Alguém para quem pudesse ligar para falar bobeiras.
Alguém que tivesse a cumplicidade para entender o que nem sempre digo.
Então, eu contos os dias.
Então, eu olho pras estrelas.
E se o mar for revolto, ele vai me dar a mão.
Se o tempo assim quiser, teremos anos pela frente.
Que sejam fáceis, que sejam bons.
Porque na astrologia eu até parei de acreditar.
ai, Lud que lindo! fiquei emocionada e feliz !
ResponderExcluirObrigada, querida Odette! Adorei a visita! beijos
ResponderExcluirsuper!
ResponderExcluirbeijo, querido zonda!
ExcluirLindo, Lud! Eu sempre amei suas falas, seus textos...bj. Feliz Natal e que 2014 seja bem bacana pra vcs dois e os demais que vc ama. Aqui onde moro dá apagão da NET 3 x por mês, água falta sempre,apagão de luz quase sempre e eles nem avisam a população que vão fazer obras emergenciais. Bj
ResponderExcluirbeijos e obrigada, querida. um 2014 maravilhoso! <3
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