Um recadinho (ou desabafo)

Queria que isso se chamasse raiva. Ao menos seria alguma coisa. Não é nada, para mim nem faz cócegas mais, não me surpreende.
(e olha que eu ainda acho que a vida é curta demais para ser blasé).
Mas sem delongas, já deu: babaquice demais torna o sujeito de menos. E olha que podem sobrar zilhões de mulheres lindas por aqui, por aí ou em qualquer lugar. Problema mesmo envolvendo o gênero oposto é um só: qualidade. Quando é que dispensamos mesmo caráter, gentileza e atitude? Não se iludam, moços, ninguém aqui pediu para que esses atributos fossem embora junto com os sutiãs incinerados em praça pública.
Eu mesma colecionei durante uma gestação - de janeiro a setembro - casos que dariam para o Veríssimo escrever mais "Comédias da Vida Privada", se eu optasse pelo humor. Nelson Rodrigues também faria um "A Vida Como Ela É" para entrar no compasso da desilusão. E já que todo bolo possui sua cereja, tenho ouvido de amigas dos vinte e poucos aos quarenta relatos bizarros. Bizarros mesmo. De total descuido, insanidade e risco.
E diante disso, acho que quem está certo é o Laerte: façam sua própria revolução.
Ou façam terapia, façam amor.
Whatever works, já dizia Woody Allen.

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