A pausa

Da lista de situações com as quais não consigo lidar muito bem a espera aparece no topo. Quero sempre para ontem, no máximo para agora. E quando a estagnação está atrelada a circunstâncias que exigem a lenta passagem do tempo, sinto uma vontade imensa de adiantar os ponteiros. Sou ansiosa, tomo até remédio para amenizar essa característica da minha personalidade. Gostaria imensamente de não precisar da tarja vermelha, ainda que ela nem sempre seja suficiente.

Tento forçar o movimento e acabo de volta à estaca zero, como tantas vezes fiz no Banco Imobiliário: a partida estava quase ganha e eu só não contava com a carta do revés me mandando retroceder um punhado de casas. Ponto para o adversário.

Irei recuperar o que já conquistei? Terei novas vitórias? Imagino que sim. O problema é o momento presente, a neblina diante dos meus olhos míopes. Minha impaciência é cruel; vive me empurrando para o pessimismo, o desânimo e os extremos. Se não cruzo os braços, vou querendo escancarar e me sinto mal por não conseguir a essa altura do campeonato, a dose de equilíbrio.

Enfim, eu queria mesmo postar essa música do Oasis, que é muito foda e diz muito. Eu tenho andado engasgada, sem saber o que dizer e escrever por aqui.

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