Sobre observar
Sumi deixando vestígios. Quando comecei a publicar em blog há 13 anos, o hiato era uma possibilidade. Leitores deste e de outros espaços já chegaram a enviar comentários e e-mails querendo saber por onde eu andava durante minhas ausências. Era gentil.
Ao longo deste tempo colecionei amigos que jamais conheci. Pessoas que se identificaram com minha escrita, minhas ideias e minhas experiências. Os comentários foram diminuindo, embora os acessos seguissem pelo caminho inverso.
Tenho uma certa saudade da sensação de escrever para meia dúzia de pessoas. Quando um tema bate as centenas de visualizações, não me envaideço. Sinto a curiosidade de saber porque tanta gente quis ler aquilo. Morro de vergonha de ter deixado passar um erro de português. Reflito sobre o quanto me expus e me exponho na página que assume, eventualmente, o caráter de Diário. E meus Diários tinham chaves, ficam super escondidos.
Sumi deixando vestígios. No Twitter, no Facebook, no Instagram e até no LinkedIn, aquela rede social corporativa que me dá uma imensa preguiça. Outro dia, uma das poucas pessoas com quem eu não trabalharia novamente, nem por milhares de dólares mensais, foi lá espiar meu perfil.
Ele espia, você espia e eu também. Espiamos para ver se aquela amiga que se mudou para a França está feliz e se aquele ex-caso que foi um perfeito babaca se deu mal de uma vez por todas.
Não escrever por aqui recentemente foi por um pouco de tudo. Não achei quase nada demais me ausentar, embora tenham se passado dois meses e meio. Ninguém me perguntou se eu iria abandonar este blog. Talvez quem passa por aqui considere satisfatória a minha opinião sobre o filme "Que Horas Ela Volta?" ou sobre a final do "Masterchef" no Facebook e no Twitter. Quem sabe o visitante já tenha visto meu novo corte de cabelo no Instagram e, ainda, se surpreendido com a série de cursos que tenho feito na área de finanças cujos certificados ainda esqueço de publicar no LinkedIn.
Para o quase nada que mudou, para o que evoluiu gradativamente e para o que está estagnado existem testemunhas. No entanto escrevo. Escrevo porque preciso. Mesmo sem estar hoje menos inspirada do que já estive um dia.
É o meu tempo de observar, de fazer meus exercícios para melhorar a minha capacidade de ser tolerante. Isso vai além da questão astrológica, do DNA ou da personalidade. Acho que todo mundo devia tentar. Estaríamos, quem sabe, num lugar melhor.
Ao longo deste tempo colecionei amigos que jamais conheci. Pessoas que se identificaram com minha escrita, minhas ideias e minhas experiências. Os comentários foram diminuindo, embora os acessos seguissem pelo caminho inverso.
Tenho uma certa saudade da sensação de escrever para meia dúzia de pessoas. Quando um tema bate as centenas de visualizações, não me envaideço. Sinto a curiosidade de saber porque tanta gente quis ler aquilo. Morro de vergonha de ter deixado passar um erro de português. Reflito sobre o quanto me expus e me exponho na página que assume, eventualmente, o caráter de Diário. E meus Diários tinham chaves, ficam super escondidos.
Sumi deixando vestígios. No Twitter, no Facebook, no Instagram e até no LinkedIn, aquela rede social corporativa que me dá uma imensa preguiça. Outro dia, uma das poucas pessoas com quem eu não trabalharia novamente, nem por milhares de dólares mensais, foi lá espiar meu perfil.
Ele espia, você espia e eu também. Espiamos para ver se aquela amiga que se mudou para a França está feliz e se aquele ex-caso que foi um perfeito babaca se deu mal de uma vez por todas.
Não escrever por aqui recentemente foi por um pouco de tudo. Não achei quase nada demais me ausentar, embora tenham se passado dois meses e meio. Ninguém me perguntou se eu iria abandonar este blog. Talvez quem passa por aqui considere satisfatória a minha opinião sobre o filme "Que Horas Ela Volta?" ou sobre a final do "Masterchef" no Facebook e no Twitter. Quem sabe o visitante já tenha visto meu novo corte de cabelo no Instagram e, ainda, se surpreendido com a série de cursos que tenho feito na área de finanças cujos certificados ainda esqueço de publicar no LinkedIn.
Para o quase nada que mudou, para o que evoluiu gradativamente e para o que está estagnado existem testemunhas. No entanto escrevo. Escrevo porque preciso. Mesmo sem estar hoje menos inspirada do que já estive um dia.
É o meu tempo de observar, de fazer meus exercícios para melhorar a minha capacidade de ser tolerante. Isso vai além da questão astrológica, do DNA ou da personalidade. Acho que todo mundo devia tentar. Estaríamos, quem sabe, num lugar melhor.
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